Em 1976, em Sagres, com João Gil, Artur Costa, Manuel Faria e João Nuno, Represas funda os Trovante, grupo de referência da música popular portuguesa do pós-25 de abril, e no qual se manteve como cantor até ao seu desmembramento em 1992. A história dos Trovante pode ser lida em “Trovante Por Detrás do Palco” de Manuel Faria.
Depois do fim dos Trovante, Luís Represas inicia a fase de composição do seu primeiro disco a solo. A fim de ganhar distância em relação ao passado e, ao mesmo tempo, novos espaços para viver novas experiências musicais, Represas viaja para Cuba.
Em Havana, esperam-no o grupo de Pablo Milanés, nome maior da música cubana e um dos nomes mais importantes da atual música popular, e o pianista Miguel Nuñez, responsável pelos arranjos e direção musical das novas canções de Luís Represas.
Assim nasce o álbum “Represas”, que é totalmente gravado em português e castelhano, a fim de levar mais longe e a mais gente as suas canções através destas duas edições.
Depois de se apresentar ao vivo em todo o país, consagra-se na mais popular sala de Lisboa, o Coliseu dos Recreios, em duas noites completamente lotadas e registadas para televisão pela RTP.
Em 1995 inicia a composição do disco “Cumplicidades”. Gravado em Lisboa, o segundo CD de Luís Represas conta com a colaboração de Bernardo Sassetti, um dos mais prestigiados pianistas de jazz português, com reconhecida carreira internacional. Convida também para participar o grande mestre da “Uilleann Pipes” e “Low Whistles”: o irlandês Davy Spillan.