Cedo se notabilizou no panorama musical português com intervenções na televisão, a fazer imitações do Quim Barreiros. Viria a ganhar um concurso de talentos com isso e gravaria, em 1994, uma cassete ainda com o epíteto de “o imitador”.
O seu salto para a ribalta deu-se já em 1996, quando grava o seu primeiro CD com originais, “O Bacalhau quer alho”, que é um sucesso de vendas imediato.
Em 2000, com um novo agenciamento, a sua imagem é renovada e para se descolar do “imitador de Quim Barreiros”, opta por lançar “Gosto de Ti à Brava”, um disco claramente pop/étnico, com influências de comerciais estrangeiros, com mambo, rap, salsa, música árabe, entre outros.
Em 2002, já mais crescido, e com a voz a mudar, Saul opta por revisitar o estilo mais antigo, abandonado em 1997, e lança o disco “Espeto um prego”, de novo com carácter popular brejeiro.
Em 2003, já com voz de adulto (desceu uma oitava), Saul lança “Não sou mau estudante”, um disco de originais onde volta a tentar canções um pouco mais ousadas e modernas, no entanto sem fugir da linha brejeira como tentara fazer em “Gosto de Ti à Brava”.
A partir de algum mediatismo obtido na internet e graças a uma entrevista ao jornal Correio da Manhã, sai de novo do anonimato, aparecendo na televisão logo de seguida e tendo vários contactos para espetáculos ao longo de 2007.
Em agosto de 2008 lançou o álbum “A sogra” e em 2010 o álbum “E o Rabo do Seu Bacalhau”.
O álbum “Fábrica de Chouriça” é editado em 2011. Com Fanny, uma das participantes do programa Casa dos Segredos da TVI, lança “A Última Missão”.