Tudo começou em 1978, ano em que se deu o primeiro ensaio da banda depois da entrada de Zé Pedro (guitarra) e Zé Leonel (voz) que se juntaram, através de anúncios em jornais, a Kalú (bateria) e Tim (baixo).
Em 1982, lançam o primeiro álbum intitulado “78-82”, que inclui temas como “Mãe” e “Avé Maria”. No ano de 1983, os Xutos passam a atuar como trio, tendo nos concertos ao vivo a participação do saxofonista Gui. Essa formação dura, no entanto, apenas alguns meses, uma vez que nesse ano João Cabeleira entra para o grupo.
Em 1985, editam um novo álbum, o “Cerco”. Promovem o disco tanto em Portugal como em Espanha. Pouco depois, assinam pela Polygram e, um ano depois, lançam o “Circo de Feras”, que é disco prata, vendendo 10 mil unidades.
Com o álbum seguinte, “88”, iniciam a maior tournée de um grupo rock em Portugal, com 60 concertos em quatro meses, com uma média de 4 mil pessoas por espetáculo.
Em 1990 surgem com “Gritos Mudos”, gravado no Brasil. Pouco depois da edição do disco, Gui abandona os Xutos. Segue-se “Dizer Não de Vez”, editado em 1992, que atinge também disco de prata.
No ano seguinte é a vez de “Direito ao Deserto”. Em 1994, comemoram o 15º aniversário da banda com um concerto no Coliseu do Porto.
Em 2001 chegou o álbum ao vivo “Sei Onde Tu Estás ao vivo 2001”, e um novo de originais, “XIII”. Em 2003 chegou o acústico “Nesta Cidade” e no ano seguinte mais um álbum de originais, “O Mundo ao Contrário”.
Em 2013, os Xutos são uma das bandas repetentes do Portugal ao Vivo, ao lado de Sétima Legião, Madredeus e Resistência. Na segunda noite do festival realizado no Estádio do Restelo em junho, também atuaram os GNR, que não estiveram presentes em 1993. Neste concerto, os rockeiros mostraram um tema novo chamado ‘Cordas e Correntes’ que viria a integrar o álbum seguinte, “Puro”, editado em janeiro de 2014, dois meses antes do espetáculo dos Xutos no MEO Arena, em Lisboa.