Esta coletividade é considerada a ex-libris da região e das melhores do distrito de Coimbra.
A filarmónica foi fundada em 1868 por Manuel Francisco Miraldo e outros, tendo feito a sua primeira atuação no dia 13 de junho, dia da festa de Santo António.
Tem sede própria, construída num terreno que foi doado pelo Dr. Manuel Simões da Cruz, na década de 40. A Filarmónica tem agregada a si uma Escola de Música, de ensino gratuito, com cerca de meia centena de alunos e tem também uma banda juvenil.
A filarmónica é composta por cerca de meia centena de elementos (seja 35 homens e 13 mulheres), onde uma boa parte são jovens.
Todos os anos, e como prémio do seu aproveitamento, alguns desses jovens músicos são selecionados e encaminhados para os Conservatórios de Música de Coimbra e Aveiro.
É de salientar a preservação dos ofícios fúnebres tocados por instrumentos de sopro e cantados em latim pelos executantes da Filarmónica que, a par das marchas fúnebres, constituem um espólio impar e valiosíssimo em termos de património cultural, que tem merecido a atenção de inúmeros etno-musicólogos do país e do estrangeiro.
Em 13 de junho de 1993, quando foram comemorados os seus 125 anos de existência, foi erigido, no Largo de Sto. António, o Monumento ao Músico, que é digna homenagem da gente de Covões (freguesia) aos músicos da sua terra.